quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Mensagem de Novo Ano

Car@ Concidadão (ã),



2009 já dá os primeiros passos.
Neste primeiro dia, a CPC de Viana do Castelo, do CDS-PP, reitera votos de um ano feliz, próspero, onde cada um se encontre consigo e com os outros em paz e harmonia interior.
Os indicadores económicos apontam para um ano socialmente difícil, com o desemprego em crescimento, a falta de dinheiro nas empresas e entre as pessoas a fazer sentir-se e a economia a estagnar, não obstante o investimento público, sendo que este e a apoio extraordinário do Governo têm servido em primeiro lugar ao que e aos que menos precisam.
O Estado é cada vez mais um ovo oco, com a dívida pública a crescer de forma exponencial, com investimentos de duvidoso proveito para o país e a nação com um Governo que, de tão “reformopropandista”, não conseguiu ao fim de quatro anos conter nem equilibrar estruturalmente as contas públicas, não cumpre com as metas que se propusera para o défice, colocou a classe média a caminho da pobreza e os menos desprotegidos mais pobres, a caminho muitos da miséria.
Hoje, neste primeiro dia de 2009, os Portugueses vivem pior, pois não só têm menos dinheiro para a família mas também são mais infelizes e estão mais deprimidos. A qualidade de vida é ainda pior da que haviam há quatro anos, pois o sentimento de perseguição aumentou, como cresceu o da insegurança (pessoal, social, laboral...), a justiça está menos acessível, o que decorre numa dialéctica de todo insustentável nos dias de hoje (mais distante porque morosa, menos acessível porque mais cara e as pessoas com menos dinheiro para a custear), a saúde continua a padecer dos males antigos (muita reforma para, na prática, poucos resultados operacionais, financeiros e sociais) e a educação enferma de todos os males, pois a Escola, microcosmos que reproduz os dramas e os traumas das famílias exangues e exauridas por políticas centrais e locais que as saca do pouco que arrecadam, com taxas e impostos cegos, está mergulhada numa profunda crise. À crise da Escola acrescem os problemas do ensino em Portugal, confrontado com políticas erradas que ambos desvirtuam, descurando a educação de uma sociedade descaracterizada, descrente no futuro, sem âncoras morais nem referenciais que a animem na prossecução da missão de educar seus filhos no presente e para o futuro. Subjugar a Educação e o Ensino a estratégias de mero economicismo orçamental, entender a Escola como a fábrica dos tempos modernos e desconsiderar os Professores e o seu trabalho inquantificável e não mensurável, menos ainda pelo “mensurómetro” deste Governo “propagandomentiroso” é areia que se atira aos olhos da população que cega o futuro imediato e longínquo.
Para onde vamos assim?
Volvidos 34 anos de esperanças frustradas, não é tempo de mudar os protagonistas pelo estado a que o Estado chegou?
Será que devemos continuar a olhar para os mesmos ou que do mesmo ninho do poder saem como sejam os únicos portugueses capazes de conduzir os destinos do país e dos municípios?
Não é tempo de acordar ou, pelo menos, de não nos deixarmos enganar?
Creio que sim, e este é o nosso propósito, por isso nos rodeamos de gente competente e de trabalho, capaz pelo esforço e dedicação, para reconstruir um espaço de intervenção direita em Viana do Castelo, cientes da nossa condição de humanos, a quem cabe contribuir e cumprir com o desígnio da humanidade: a construção de um mundo melhor para os que connosco vivem e para os que nos sucedem.
É com este pensamento que nos entregamos à causa pública. É nesta matriz que temos erigido toda nossa intervenção política, sobretudo na Assembleia Municipal de Viana do Castelo, único órgão onde temos assento. É com este espírito e princípios que nos empenhamos na defesa do SIM à Comunidade Intermunicipal Minho-Lima, cujo referendo vai ocorrer dia 25 de Janeiro próximo. É com estes valores que nos preparamos para os actos eleitorais em 2009: eleições europeias, legislativas e autárquicas.
Como é nossa característica distintiva, tudo faremos no sentido de informar e esclarecer as pessoas e os eleitores, no respeito pela diversidade, mas cientes da necessidade de derrubar velhos dogmas e falsas verdades que os que se outorgam "Senhores de Poder e de Posses" tendem em defender como únicos úteis para servir o país. É preciso acreditar nos que anónima e descomprometidamente se dispõem ao exercício de funções públicas ao serviço da população nacional ou local, dar voz aos que se opõem às mentiras que os "Senhores de Poder e de Posses" nos receitam como verdades.
Acreditar em alternativas, é preciso!
Acreditar em 2009, ano de estimado acentuar da crise, é confiar na diferença, para mudar!


Aristides Sousa

sábado, 27 de dezembro de 2008

marchar com passo trocado e marcar passo

O Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo parte de um equívoco, que consiste em projectar a Comunidade Intermunicipal (CIM) como uma organização que serve os interesses individuais, o que é um erro, pois uma comunidade alimenta-se da mútua confiança na prossecução do interesse colectivo. Não é um espaço de poderes hierárquicos, onde há decisões com base no domínio dos mais fortes, pelo contrário, é a união de esforços dos municípios (no Minho-Lima são 10), segundo o princípio da solidariedade e da subsidiariedade.
O legislador, com a proporção inscrita no artº 11º da Lei (45/2008), procurou precisamente promover o consenso alargado, a equidade, não a supremacia deste ou daquele município sobre os outros. As comunidades não se constituem a partir do domínio de alguém, mas da associação partilhada de vontades com objectivos comuns. No caso concreto, é lamentável que o Sr. Dr. Defensor Moura coloque a desconfiança pessoal acima do interesse municipal e da região Minho-Lima.
É mau princípio ponderar o desenvolvimento comum e o interesse das populações com base na desconfiança. Não é digno de um presidente de câmara desconfiar das intenções de outros seus colegas e camaradas. Não é lícito fazer apelo a instintos bairristas ultrapassados para fazer valer a desconfiança pessoal sobre o desenvolvimento local. Na verdade, se o espírito da lei fosse no sentido de que uns mandam e os outros obedecem, a mesma iria contrariar a realidade cultural, social e económica dos dias de hoje, caracterizada pela transversalidade, pela economia de escala, pela acção conjunta e partilhada, pela globalização e o desenvolvimento equilibrado.
Viana do Castelo não pode ficar de fora da CIM Minho-Lima, sob pena do concelho ficar privado de projectos e de fundos financeiros indispensáveis ao bem-estar das pessoas e à melhoria das condições de vida de todos os vianenses, e de si também, caro leitor.
A atitude de desacerto do Sr. Dr. Moura, nesta matéria, faz lembrar-me um companheiro da recruta militar, o Maceno. Este companheiro, causídico de profissão, sempre que o pelotão marchava, fazia-o com o passo trocado. Quando o Capitão interrompia a marcha e gritava: - Maceno!, este respondia: -Sim, meu capitão, eu estou com o passo certo, os companheiros é que marcham com passo trocado. E dizia-o também convictamente, mas na realidade era o único a marcar passo enquanto os restantes afirmavam a direita. Além da gargalhada geral que provocava, o Maceno teve de fazer juramento bandeira sozinho junto ao Comandante.
É este isolamento forçado pelo desacerto que não desejo, e o CDS-PP não aceita, para Viana do Castelo, pois além de nos poder sair caro, poder-nos-emos envergonhar da decisão de ficar de fora da CIM Minho-Lima, vendo todos os outros prosseguir a marcha, enquanto, sós, veremos o comboio do desenvolvimento passar.

domingo, 9 de novembro de 2008

Boas-Vindas e Apresentação

Caro (a) Cidadão (ã),

A vida de cada um de nós faz parte de um complexo maior e maravilhoso, que é a permanente (re-) construção da Humanidade. Somos parte desta história de milhões de anos, na qual o Ser persegue a ordem das coisas, segundo a ideia de perfeito que renasce a cada geração. Na vida pública e política temos presente esta noção, entendida como o contributo que podemos dar para a melhoria das condições de vida de cada ser humano, que tem direito à construção de um projecto de vida que o dignifique como pessoa humana. Conscientes da finitude e da perenidade da natureza do Homem como da existência terrena, não esquecemos que todos, de alguma forma, somos chamados à construção de um Mundo melhor, cada vez mais globalizado.
Estes são os princípios que movem o CDS-PP de Viana do Castelo na acção política, e pelos mesmos temos guiado a nossa acção ao serviço da Viana do Castelo, do Alto Minho e de Portugal.
Este espaço, é mais uma janela onde procuramos ver e mostrar o que fazemos e o que pensamos, o que preocupa os munícipes e o que é relevante para Viana no Castelo.

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP